Luiz Vasconcelos |
Ontem, Manaus acordou novamente sob uma cortina de fumaça, fenômeno conhecido como "névoa seca" |
Jorge Eduardo Dantas
Da equipe de A CRÍTICA
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou, ontem, que o período seco em Manaus, de poucas chuvas e muito calor, deve durar mais três meses, se estendendo até o início de março do ano que vem. Segundo o órgão, a "bagunça climática" promovida pelo El Niño deve continuar a atuar nas próximas semanas, diminuindo o ritmo de precipitações e mantendo as temperaturas elevadas.
As previsões "batem", ainda, com o que está previsto pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que deve divulgar, nos próximos dias, seu boletim climático. Anteriormente, o Sipam havia informado que este período de estiagem duraria menos, apenas dois meses.
Segundo a chefe de Distrito Meteorológico do Inmet, Lúcia Gularte, os manauaras ainda vão conviver por mais 90 dias com o calor. "Esta situação ocorre porque o El Niño ainda está atuando, provocando uma grande confusão no clima. Então temos uma secura que está afetando todo o Norte do País. Também estamos enfrentando um outro fenômeno, que é uma média de chuvas abaixo do normal", afirmou a especialista.
Segundo Lúcia, vários Estados do Norte e Nordeste brasileiros estão sofrendo com o calor atípico - como Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá, Piauí e Ceará. E, desde o mês de junho, o índice de chuvas registradas no Amazonas está abaixo da média histórica - em novembro, por exemplo, foram registrados apenas 140 milímetros de chuva, quando o normal é de 183 milímetros neste mês.
Ontem, Manaus acordou novamente sob uma cortina de fumaça. O fenômeno, conhecido como "névoa seca", resulta de uma inversão térmica, que aprisiona no solo um montante de ar quente que deveria subir, mas não o faz. Este ar quente, no caso de Manaus, é recheado de fumaça oriunda de queimadas de outros municípios e Estados.
De acordo com os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esta fumaça veio, principalmente, de Presidente Figueiredo, a 107 quilômetros de Manaus, que teve quatro focos de incêndio registrados entre terça e quarta-feira.
A "névoa seca" de ontem causou o "fechamento visual" das operações no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Na ocasião, os pilotos operaram apenas com os instrumentos de 1h54 às 11h da manhã. Não foram registrados, segundo a Infraero, voos suspensos ou atrasos significativos.
As previsões "batem", ainda, com o que está previsto pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que deve divulgar, nos próximos dias, seu boletim climático. Anteriormente, o Sipam havia informado que este período de estiagem duraria menos, apenas dois meses.
Segundo a chefe de Distrito Meteorológico do Inmet, Lúcia Gularte, os manauaras ainda vão conviver por mais 90 dias com o calor. "Esta situação ocorre porque o El Niño ainda está atuando, provocando uma grande confusão no clima. Então temos uma secura que está afetando todo o Norte do País. Também estamos enfrentando um outro fenômeno, que é uma média de chuvas abaixo do normal", afirmou a especialista.
Segundo Lúcia, vários Estados do Norte e Nordeste brasileiros estão sofrendo com o calor atípico - como Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá, Piauí e Ceará. E, desde o mês de junho, o índice de chuvas registradas no Amazonas está abaixo da média histórica - em novembro, por exemplo, foram registrados apenas 140 milímetros de chuva, quando o normal é de 183 milímetros neste mês.
Ontem, Manaus acordou novamente sob uma cortina de fumaça. O fenômeno, conhecido como "névoa seca", resulta de uma inversão térmica, que aprisiona no solo um montante de ar quente que deveria subir, mas não o faz. Este ar quente, no caso de Manaus, é recheado de fumaça oriunda de queimadas de outros municípios e Estados.
De acordo com os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esta fumaça veio, principalmente, de Presidente Figueiredo, a 107 quilômetros de Manaus, que teve quatro focos de incêndio registrados entre terça e quarta-feira.
A "névoa seca" de ontem causou o "fechamento visual" das operações no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Na ocasião, os pilotos operaram apenas com os instrumentos de 1h54 às 11h da manhã. Não foram registrados, segundo a Infraero, voos suspensos ou atrasos significativos.
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