13.12.11

"Carta" de Ana Paula Valadão Bessa, líder do ministério de louvor Diante Do Trono, aos cristãos brasileiros.


Eu me lembro de, ainda adolescente, começar a ouvir de pregadores sobre o sonho de um Brasil transformado pelo poder do evangelho. Conheci pessoas que passavam horas de oração em favor do país, clamando a Deus que mudasse nossa história. Gente que jejuava (e ainda jejua!), às vezes por anos em constantes votos, sem comer delícias. Gente que chorava (e ainda chora) diante de Deus e declarava a Palavra com as promessas de restauração da terra.

 

Foi impactante para mim quando alguns textos bíblicos saltaram diante dos meus olhos e incendiaram o meu coração. Textos como II Crônicas 7:14 e o capítulo 62 de Isaías. A descrição do rio de Deus que leva cura para as nações, descrito em Isaías 47 e em Apocalipse 20, viraram canção. E muitos outros textos, sobre os quais baseei minha fé e esperança para a transformação do país e do mundo, têm me sustentado quando me sinto desencorajada.

 

Talvez o que mais me influenciou foi o testemunho de vários países que já têm experimentado transformação. Este termo foi tema de um congresso que reuniu líderes cristãos do mundo inteiro na Indonésia em 2005. Ali ouvi e vi relatos de transformação de situações que pareciam impossíveis, como guerras, miséria, injustiça social, violência, e até a própria natureza morta revivendo miraculosamente. O poder do arrependimento dos pecados, a unidade da Igreja em oração desesperada, e a visitação de Deus trazendo avivamento são marcas destes testemunhos. Depois deste congresso também participei de diversos outros eventos em que este assunto foi estudado, e por meio de livros e vídeos, um constante reencorajamento veio ao meu coração.

 

Foi numa madrugada em 2001 que o Senhor me acordou e fui orar na sala do nosso pequeno apartamento. Ali, de joelhos, vi o mapa do Brasil e uma chamada de televisão convocando as pessoas para grandes ajuntamentos em que oraríamos pela nação. Luzes se acendiam nos Estados e mostravam imagens dos ajuntamentos. O texto de II Crônicas 7:14 era o tema. Naquela noite o Senhor me disse que deveríamos sair de BH realizando estes grandes eventos, a começar pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Não preciso aqui contar toda a história. Quem nos acompanha sabe que tenho buscado ser fiel ao chamado celestial. Ano após ano, e de acordo com a revelação do Alto, que é progressiva, temos viajado e reunido pessoas com esse propósito por todo o Brasil.

 

Num de nossos Congressos em BH, onde se reúnem milhares de pessoas do país e do exterior, o tema foi "A Igreja não é ponto de chegada, e sim de partida". Também aprendemos sobre a conquista de novos territórios para a expansão do Reino. Ouvimos sobre os "sete montes da sociedade" e houve um momento em que o Espírito Santo me entregou palavras de conquista para cada um deles: Governo, economia, ciência, educação, artes, religião e família. Foi muito forte profetizar sobre o monte da mídia, das artes e entretenimento. Há alguns anos o Senhor já vinha falando sobre a conversão de diversos artistas e temos visto isso acontecer. Mas, a palavra desta vez era a de que haveria uma abertura muito maior nos veículos de comunicação seculares para os artistas evangélicos, em programações que não podíamos imaginar. Eu não pensei que estaria pessoalmente incluída no cumprimento desta palavra profética, mas, para minha surpresa, ali estava eu, apenas duas semanas depois da profecia liberada, participando de um programa na TV aberta brasileira, o Programa Raul Gil.

 

De lá pra cá muitas portas foram se abrindo. Depois de um longo processo de oração e mudanças no nosso ministério, fechamos a parceria com a Som Livre, para a distribuição dos nossos produtos. Certa vez, quando ainda estávamos acertando o passo, aprendendo a trabalhar com eles e eles conosco, quase terminamos a parceria. Foi então que aconteceu um evento em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e os executivos da Som Livre e alguns da Globo vieram pessoalmente nos prestigiar (Aliás, esse evento e outros, em locais tão carentes, como no Complexo do Alemão, têm sido possíveis por meio deles e de outras instituições não evangélicas).

 

Foi a primeira vez que os conheci pessoalmente e ao abraçá-los meu coração disparou. Um amor profundo por suas almas apertou o meu peito e agradeci a Deus a oportunidade de estar com pessoas não crentes. Naquele dia conversei com meus acessores e baseada nesse desejo de estar perto dessas pessoas, de ser sal e luz nesse mundo, e de chegar aonde ainda não chegamos com a pregação do Evangelho, me fez permanecer trabalhando com esta empresa secular. Os ponteiros foram se ajustando, e estamos muito felizes com a relação tão ética e agradável com estes novos amigos. Houve outros momentos de dúvidas, de questionamento desta parceria, mas o Senhor sempre me levou de volta ao início, quando me disse que queria que invadíssemos, que chegássemos aonde ainda não havíamos ido com a mensagem que nos entregou.

 

O que eu não podia imaginar era que a mais alta montanha da mídia brasileira, a Rede Globo, seria conquistada. Uma coisa eram os comerciais dos CDs e DVDs lançados pela Som Livre, veiculados em rede nacional, e que já eram importantes inserções. Eu ficava muito feliz imaginando as pessoas decidindo ouvir um CD evangélico pela primeira vez. Mas a parceria com a Som Livre não nos prometia nada além desses comerciais. A programação da Globo tem prestigiado as mais diversas gravadoras, e não apenas seus próprios artistas. Então, vieram oportunidades de participar de programas de grande audiência, como o Domingão do Faustão. Em 17 minutos falei a mais pessoas do que em toda a minha vida ministerial. Mas ir além disso, e entrar na programação da TV Globo era algo que eu nunca havia imaginado.

 

Uma série de milagres (eventos orquestrados pela mão de Deus) aconteceram e o Festival Promessas recebeu o apoio de todas as empresas Globo. O que inicialmente seria um evento pequeno, tomou proporções enormes, e a Globo investiu na estrutura, na divulgação, e o mais assustador, abrindo uma hora e meia na programação de Domingo à tarde, 18 de Dezembro. Nas palavras de um dos diretores, isso não acontece há mais de dez anos na empresa! Durante todo o processo de estruturação do evento, de convite aos artistas, vi a preocupação ética de unir todas as gravadoras, representantes de todos os estilos, e de respeitar nossa fé. Em nada temos sido tolhidos. Pelo contrário, todas as pessoas não evangélicas, com as quais temos trabalhado, têm sido extremamente respeitosas e podemos nos expressar exatamente como cremos e somos.

 

Parecia um sonho novo, que eu jamais havia imaginado. E foi se tornando realidade. Na primeira reunião em que nos encontramos com todos os artistas e com os organizadores do Festival eu mal podia acreditar nas palavras que ouvia da boca de pessoas não crentes e que estavam nos "lendo" há algum tempo. Eu pensava: -"É, parece que estamos conseguindo testemunhar Jesus!". Em outros encontros ouvi coisas que achava estar tão longe de acontecer, como a influência da Igreja evangélica começando a forçar uma mudança na dramaturgia da televisão brasileira! Eu já me sentia satisfeita e transbordante, só de ouvir de pessoas tão importantes falando sobre o nosso testemunho e um possível futuro de transformação.

 

Os dias passaram rapidamente e os preparativos para o Festival se intensificaram. Ensaios, divulgação, mobilização. Para surpresa da própria Globo, nenhum patrocinador comprou as cotas de investimento e participação no evento. Eles tiveram que arcar com todo os custos e estão apostando na audiência do dia 18 para provar às grandes marcas do Brasil que vale à pena investir neste mercado que só cresce. Mas, a maior resistência, e que me entristeceu tanto, veio de dentro da própria Igreja. Será que só eu e alguns poucos estamos percebendo o que acontecendo?

 

O grande dia do Festival chegou e foi totalmente maravilhoso. Um após o outro, nós, ministros do Senhor, subimos naquele lindo palco e falamos livre e ousadamente de Jesus. Além da estrutura de excelência que nos foi presenteada, com telões de alta qualidade espalhadas pelo aterro do Flamengo, som que alcançaria 250 mil pessoas, e muito respeito e dignidade nos camarins, ainda havia a grande emoção de estarmos sendo gravados para a exibição do dia 18. A sensação era de uma grande estaca que estava sendo firmada no topo desta montanha. E todos nós, adoradores no palco, e os 100 mil que aceitaram o convite para o banquete, fizemos parte de um momento histórico (números oficiais da Polícia Militar e Prefeitura do RJ).

 

O desafio agora é que a audiência no dia 18/12/11, a partir de 1h da tarde, na telinha da Globo, seja tão grande que incentive seus executivos a continuarem investindo e abrindo as portas para os evangélicos. Eu, sinceramente, espero que não percamos esta grande oportunidade. Falar de Jesus dentro das Igrejas é importante, mas levar Sua mensagem aonde Ele ainda não foi pregado tem me trazido uma alegria que há muito tempo eu não sentia. Confesso que esta conquista tem renovado em mim a própria paixão ministerial. Tenho um forte chamado para ministrar em nações pouco evangelizadas, e nesse novo tempo parece que o Brasil se tornou para mim um novo campo missionário!

 

Apesar de estar certa de que serei mal compreendida pelos meus póprios irmãos, criticada por entrar em programações mundanas, estou decidida a ir onde o Senhor tem me levado. Vou seguir Seus passos, e olhar com Seus olhos, e tocar com Suas mãos, as pessoas que estão lá fora, perdidas nesse mundão. Enquanto escrevo, de dentro do avião, me recordo dos momentos que vivi há poucas horas gravando no "Caldeirão do Hulck". Ali estavam jovens completamente distantes da mensagem do evangelho. Quem sabe até mesmo havia ali alguns desviados. E o que dizer dos milhões que assistirão quando for ao ar? Jesus foi se encontrar com eles ali! Foi isso que senti. Uma enorme alegria me fortaleceu e venceu o medo e a hostilidade que sentia no mundo espiritual. Ainda assim, sei que serei mal compreendida por cristãos que não entendem o que fomos fazer naquele lugar.

 

E você? Quer ver o Brasil transformado? Perceba o que Deus está fazendo agora mesmo, bem diante dos nossos olhos, na telinha! Dia 18/12, a partir das 13h, faça parte desta conquista que não é minha, mas da Igreja do Senhor Jesus no Brasil, e que servirá de testemunho diante de todas as nações.




24.10.11

PONTE SOBRE O RIO NEGRO: A ‘utopia’ de Francisco Souza que virou realidade. Conheça a história por detrás dessa conquista.

A 'utopia' de Francisco Souza que virou realidade 

Utopia e loucura foram algumas das palavras mais usadas para descrever o sonho de construir a ponte sobre o Rio Negro, que teve como principal apoiador e idealizador, o deputado estadual Francisco Souza (PSC). Ele foi o primeiro político do Amazonas que publicamente apoiou o projeto em 2003 e agora tem a grande emoção de ver o sonho realizado.



Ao longo dos últimos oito anos, Souza liderou grandes movimentos em defesa da ponte como o abaixo-assinado que coletou 120 mil assinaturas. Cada nome ali assinado, agora faz parte da história do Amazonas e do País. "Sei que muitas pessoas assinaram o abaixo-assinado por assinar, não acreditando que realmente esse sonho daria certo", afirmou Souza.


O sonho de construir a ponte começou a surgir nas reuniões feitas pelos membros do Conselho de Cidadãos de Iranduba, criado pelo atual prefeito Raymundo Nonato Lopes, na tentativa de resolver os problemas da travessia Manaus-Iranduba.


A causa foi abraçada, politicamente, pelo deputado Francisco Souza, que estava no seu segundo mandato como parlamentar. "É como ver nascer um filho gerado desde aquela época, quando todos falavam que era uma grande loucura", disse.


Francisco Souza lembra que ao longo desses oito anos, recebeu muitas mensagens negativas para desistir das mobilizações. "Algumas vezes cheguei a chorar de tristeza por receber tantas palavras negativas. Analisando toda essa trajetória, sei que essa luta vai ficar marcada em toda minha vida, porque os projetos nascem, primeiramente, dos sonhos", afirmou.


Publicamente, foi no dia 18 de junho de 2003, durante uma audiência pública requerida pelo parlamentar, que se ouviu falar pela primeira vez, da necessidade de se construir uma ponte ligando Manaus a Iranduba.


Durante a audiência, Souza ressaltou que a ponte seria a única maneira de resolver os problemas enfretando pelas pessoas que precisavam atravessar, diariamente, utilizando as balsas.


Alguns deputados e participantes da audiência foram imediatamente contrários, afirmando que a construção da obra era uma loucura. O assunto também era motivo de risos para muitas pessoas que não acreditavam. "O que era motivo de risos naquela época, agora vemos se tornar realidade", disse.


Toda essa história de luta do deputado está registrada nos jornais de Manaus. Em 2005, um jornal local publicava: "Francisco Souza insiste num sonho: a construção de uma ponte sobre o Rio Negro". Um outro periódico informava: "Loucura ou realidade: construção da ponte sobre o Rio Negro ganha força política".


Naquele mesmo ano, no dia 5 de dezembro, o governo do Estado surpreendeu a todos, quando a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), apresentou seis estudos de viabilidade da ponte, um indicativo real que a obra iria sair do papel.


Um ano depois, no dia 24 de dezembro de 2006, o Amazonas recebeu um grande presente de natal, de acordo com o parlamentar, quando o ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga, anunciou em uma emissora de rádio que a ponte seria construída no seu novo governo. "Ali naquele momento, acreditamos que nossa luta estava valendo a pena", informou.



Inauguração

O dia 24 de outubro deste ano ficará marcado na história do Amazonas e na vida política de Francisco Souza que poderá ter a oportunidade de realizar um sonho gerado em seu "ventre político". "Estou me preparando emocionalmente para esse dia. Confesso que não sei avaliar o tamanho da minha emoção", disse.


Trajetória


18 de junho de 2003- Audiência pública requerida pelo deputado estadual Francisco Souza discutiu os problemas no transporte de passageiros e veículos que utilizam as balsas entre Manaus e Cacau-Pirêra. Pela primeira vez, se falou publicamente da construção da ponte.

15 de novembro de 2003- Francisco Souza lança, oficialmente, a campanha para a coleta de 120 mil assinaturas em defesa da ponte.

3 de novembro de 2004- O deputado aprovou requerimento solicitando a realização de uma audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano, na Câmara dos deputados, em Brasília.

5 de dezembro de 2005-A segunda audiência pública para discutir o problema da travessia Manaus-Iranduba e também a construção da ponte foi realizada na assembleia legislativa por iniciativa do deputado estadual Francisco Souza. Durante a audiência, o governo apresentou os primeiros estudos para a construção.

6 de fevereiro de 2006- Francisco Souza se reuniu com o secretário de Infraestrutura do governo para saber detalhes sobre os estudos técnicos para a construção da ponte.

2 de abril de 2006- Francisco Souza participa de uma nova audiência pública em Manacapuru e faz palestra contando sua história de luta política pela construção da ponte sobre o Rio Negro.

24 de abril de 2006-O ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga, anunciou em uma emissora de rádio que a ponte seria construída no seu novo governo.

27 de abril de 2007-O deputado estadual Francisco Souza entregou, oficialmente, ao governo, o abaixo-assinado contendo 120 mil assinaturas defendendo a construção da ponte. Os volumes, atualmente, compõem o acervo do processo de construção da ponte.

3 de dezembro de 2007- O vice-governador na época, Omar Aziz, atual governador do Estado, assinou a ordem de serviço que marca, oficialmente, o início das obras de construção da ponte Manaus-Iranduba.


Fonte: 

http://amazonasnoticias.com.br/index.php/politica/5302-ponte-rio-negro.html


Para maiores informações 

http://www.portalamazonia.com.br/especiais/pontesobreorionegro/

5.9.11

UM POUCO DE HISTÓRIA: 05 setembro 1850 - Elevação da comarca do alto Amazonas a categoria de província.



TEXTO1
Comemora - se a elevação da comarca do alto Amazonas à Categoria de Província! 

O Amazonas era subordinado ao Pará, e no dia 5 de setembro do ano de 1850, após um longo período de luta se tornou independente politicamente.
Os anos de 1800 se iniciam com a transferência definitiva da sede da Capitania de São José do Rio Negro (Amazonas), de Mariuá (Barcelos), para o Lugar da Barra (Manaus), em 1804. Quase trinta anos depois, em 1832, com a criação da Comarca do Alto Amazonas, o Lugar da Barra é elevado à categoria de vila, com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. A vila não passava de uma aldeia rural, imprensada entre o igarapé de São Raimundo e o Largo dos Remédios. Em 1848, a Vila da barra é elevada à Categoria de Cidade, ainda com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. 

Com a elevação do Amazonas à Categoria de Província, em 1850, a Cidade da Barra, capital da nova Província, começa a mudar de feição. Dados da época indicam a existência de uma praça, dezesseis ruas, 243 casas e cerca de três mil habitantes. O progresso começa a chegar a partir da implantação da navegação comercial a vapor, inicialmente restrito a navios brasileiros e das repúblicas vizinhas. O marco desse processo foi a viagem do vapor Marajó, de propriedade da Companhia de Navegação do Amazonas (do Barão de Mauá), em 1º de janeiro de 1853. Tratava-se de uma linha regular entre a cidade da Barra e Belém que durava apenas 10 dias.

A Independência do Brasil não trouxe logo reais benefícios ao setentrião. A Comarca do Amazonas, subordinada ao Grão-Pará, teve a sua hegemonia política prejudicada pela execução do Código de Processo Penal, uma história muito comprida que envolve a participação da Igreja, da milícia e dos cidadãos de Manaus. Quando Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, as unidades federadas denominadas Províncias mantiveram seus limites internos e suas prerrogativas de autonomia. O atual Estado do Amazonas era simples Comarca da Província do Grão-Pará, que então se denominava Capitania do Grão-Pará. O governo central solicitou a esses núcleos que mandassem representantes à Corte. A correspondência enviada do Amazonas foi toda retida em Belém do Pará e por isso perderam a oportunidade de alcançar a hegemonia sonhada. Continuou a Comarca do Alto Amazonas a depender da Província do Pará. Os amazonenses não aceitaram sem protesto a nova situação, que era humilhante. Uma revolta chefiada pelos patriotas sacerdotes Inácio Guilherme da Costa, Joaquim de Santa Luzia e frei José dos Santos Inocentes, a dos civis João da Silva Craveiro, coadjuvados pelo militar tenente Boa Ventura Ferreira Bentes promoveu a independência do Rio Negro, positivando o fato com o artilhamento ostensivo da região denominada Lajes, próxima ao encontro das águas Amazonas-rio Negro. Uma expedição enviada do Pará nos barcos Santa Cruz e Independência, comandada pelo tenente-coronel Domingos Simões da Cunha Baiana, forçou a passagem com avariar grossas na barca, Independências, atingida pela artilharia dirigida pessoalmente pelo padre Santa Luzia. Contudo a situação não se modificaria até 1850.

ТЕXТО 2: ELEVAÇÃO DO AMAZONAS À CATEGORIA DE PROVÍNCIA

Para entendermos melhor a significação histórica da elevação do Amazonas à Categoria de Província, empresto o artigo do Ozorio Fonseca. Conversei com vários colegas sobre o tema, a grande maioria não tem a menor idéia do porquê do feriado; alguns somentem lembram da provincia, quando querem se referir com desprezo ao nosso povo "Manaus ainda não passa de uma provincia"

Um pouco de história Por Ozorio Fonseca* em 06/09/2007


No dia 5 de setembro comemora-se a elevação do Amazonas à Categoria de Província, um episódio resultante de longa luta em defesa de nossa autonomia política, pois éramos subordinados ao Pará e nos tornamos independentes nesse dia no ano de 1850.
A história geológica da Amazônia tem seus primórdios geológicos situados há cerca de 4 bilhões de anos, mas os primeiros humanos só chegaram por aqui entre 11 e 13 mil anos atrás, segundo revelam vestígios antropológicos.A história melhor documentada começa com a chegada da missão portuguesa comandada por Francisco da Mota Falcão que, em 1699, aportou o Lugar da Barra e aqui construiu a Fortaleza de São José do Rio Negro, cujo local está marcado por uma placa colocada pelo governador Arthur Reis no antigo prédio do Tesouro do Estado, na região do porto de Manaus.
Novos passos

Em torno desse forte foram se aglomerando as tribos barés, banibas e passes, mas a convivência pacífica não se estendeu aos caboriocenas, caraíbas e manaús (manaós) que não aceitaram a presença do homem branco e com eles travaram duras batalhas. A animosidade só diminuiu com a chegada do sargento Guilherme Valente um personagem misto de realidade e fantasia que melhorou a convivência e ainda casou com a índia Marari, dando início à miscigenação que deu origem à figura do caboclo, tipo especial da etnia amazônica.Essa paz relativa (lembrar Ajuricaba) permitiu o aumento do número de famílias ao redor do forte, formando o primeiro povoado do Lugar da Barra do Rio Negro, logo denominado de Vila da Barra, primórdio da cidade de Manaus.A ausência de ouro e pedras preciosas levou Portugal a abandonar a região durante muitos anos até que, sob o risco da invasão espanhola pelo oeste e norte, o reino português enviou missões compostas por militares e religiosos, para fixar o domínio territorial e cristianizar os silvícolas. Uma dessas missões formada por carmelitas fundou, no médio rio Negro, em 1728, a missão Mariuá para ser base operacional da comissão demarcadora dos limites do Tratado de Madrid.
A Capitania
Alguns anos depois, em 1755, D. José I criou a Capitania de São José do Rio Negro, raiz do Estado do Amazonas, cuja sede foi instalada por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, na missão de Mariuá (nome indígena), que ele elevou à categoria de Vila mudando o nome para Barcelos (nome luzitano). Em 1791 o governador Lobo d'Almada transferiu a sede do governo para o Lugar da Barra, mas em 1799, reinstalou a Capitania em Barcelos cumprindo determinações de uma Carta Régia de 1788. A morte de Lobo d'Almada resultou na formação de uma Junta Provisória que fez a transferência definitiva da sede da Capitania para o Lugar da Barra em 29 de março de 1808.
A Província e o Estado
O responsável pelo primeiro surto econômico foi Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, que começou a explotação de espécies biológicas no ciclo conhecido como das especiarias e drogas do sertão, que durou até o final do século 19 quando começou o áureo período da borracha.E foi essa economia alicerçada nos produtos naturais (além da pressão política) que levou D. Pedro II a reconhecer a importância da região e elevar a Capitania à categoria de Província em 5 de setembro de 1850, nomeando, em 1851, João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha como primeiro governador.Naquele ano a população do Lugar da Barra foi estimada em 45.000 habitantes, 7,5 vezes maior do que em 1850, ano em que foi criada a Província do Amazonas, cuja capital foi definida como Manaus, em 1856, por decisão da Assembléia Legislativa Provincial. Em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República, a Província do Amazonas passou à condição de Estado conservando Manaus como sua capital.Resolvi resumir (muito) nossa história para contrapor as bobagens ditas por autoridades civis, militares, professores e alunos entrevistados pela mídia durante as comemorações do último dia 5 de setembro.Foi desesperador assistir a agonia da educação de nossos jovens, revelada em meio às festividades alegóricas da nossa data maior.É preciso mudar esse rumo e minha primeira sugestão para as autoridades educacionais e professores é que leiam, com atenção, os livros de história do Amazonas entre os quais os de Antonio José Souto Loureiro, Artur Cezar Ferreira Reis, Etelvina Garcia, Marcio Souza, Mario Ypiranga Monteiro, entre outros. A regra é: Primeiro estudar, depois ensinar. Esse artigo é de responsabilidade do autor. Não reflete a opinião do Portal Amazônia ou do grupo Rede Amazônica. Opiniões devem ser envidas a
ozorio@netium.com.br
ТЕXТО3: Aspectos Históricos
O devastamento das terras que atualmente compõem o município de Manaus, cujo nome é originado de uma tribo indígena que primitivamente dominava esta região do rio Negro, à qual pertenceu o legendário guerreiro Ajuricaba, constitui, ainda hoje, motivo de dúvidas e controvérsias entre os estudiosos do assunto.
Segundo uns, a glória desse empreendimento caberia a Pedro Teixeira, sertanista que pervagou o Amazonas na primeira metade do século XVII, iniciando sua jornada no Porto de Cametá, a 28 de outubro de 1637; outros, entretanto, apontam como autor desse feito seu lugar-tenente Pedro da Costa Favela (ou Favilla).
O certo é que a primeira notícia fidedigna relativa à história dessa comuna está ligada ao ensaio de colonização e povoamento da região, levada à termo na segunda metade do século XVII.
Localizada à margem esquerda do Rio Negro a cerca de 18 km do encontro de suas águas negras com as águas barrentas do Rio Solimões – Encontro das Águas. Manaus, encravada no centro da maior floresta tropical do planeta, é um dos principais portões de entrada para quem quer desvendar a exuberância natural e cultural da Amazônia dos ecoturistas, caracterizada por florestas e rios com numerosos igarapés recortados por pontes, Manaus representa também o portal de acesso a um dos mais ricos ecossistemas do planeta.
"Paris dos Trópicos", como já foi conhecida, Manaus tem muitos encantos, cultura e riquezas que cabem a você descobrir, desfrutar, e jamais esquecer da história de uma das capitais mais belas do Brasil. A evolução histórica de Manaus, ocorreu conforme a seqüência dos seguintes fatos:
Em 22/06/1657
Acompanhado de dois padres, Francisco Veloso e Manuel Pires, o cabo Bento Maciel Parente, no comando de uma "tropa de resgate", partiu de São Luis no Maranhão, com o objetivo de atingir meses depois as margens do Tarumã, em plena Selva Amazônica, e também punir os silvícolas que atavam exploradores brancos ou índios pacificados. A tropa fixou-se por algum tempo na foz do rio Tarumã, onde foi fincada uma cruz e como de costume foi rezada uma missa. Ficou o local chamado Cruz do Tarumã..

Em 1658
A tropa expedicionária de Bento Maciel abandonou a povoação e seguiu em direção do Pará, sendo depois, Bento Maciel morto nas lutas com os nativos. Em 15/08 do mesmo ano, a segunda "tropa de resgate" partiu do Maranhão, ocupando a mesma região, que passou a denominar-se Missão do Tarumã. Nesse período as tropas de resgate já procuravam também, além dos indígenas, as chamadas "drogas do sertão". Os indígenas tinham suas aldeias saqueadas, aqueles que se rebelavam eram mortos, pois não pretendiam se tornarem escravos.

Em 1661
A expulsão dos jesuítas pioneiros desses empreendimentos, traria como reflexo o fracasso do plano de colonização, anos mais tarde retomado. Quando os holandeses e os espanhóis começaram a expandir-se pelo extremo norte do país, a coroa portuguesa se alarmou, e passou a ditar providências.

Em 1669
A pedido de Pedro da Costa Favela, o governador Antônio Albuquerque de Carvalho, ordenou que fosse erguida uma fortaleza que resguardasse a região limítrofe do Rio Negro. Assim, surgiu a lendária fortaleza de "São José do Rio Negro", construída numa elevação, a três léguas da foz desse rio, para defender contra ameaças de conquista da parte de espanhóis e holandeses. A princípio os índios não davam descanso aos conquistadores, todavia, graças ao auxílio dos religiosos carmelitas, grande arraial se foi pouco a pouco formando em volta do reduto fortificado. Famílias inteiras das tribos dos Barés, dos Passés e dos Banibas, vindas do Japurá e Içana, ali se instalaram, dando início à grande miscigenação que, em breve, iria determinar, na povoação da Barra, o aparecimento da nova geração constituída de mamelucos e caribocas.

Em 1695
Os missionários carmelitas, juntamente com os franciscanos, jesuítas e mercedários encarregados de catequizar os índios e impedir as guerras resolveram erguer nas proximidades do Forte de São José da Barra do Rio Negro, uma pequena igreja , sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da antiga Missão do Tarumã, e hoje padroeira de Manaus. Já em 1774, o arraial contava 220 pessoas, incluídas neste total "o vigário, o diretor e 10 mulheres de 90 anos."

Em 03/03/1755
A Carta Régia criou a Capitania de São José do Rio Negro, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, com sede em Mariuá, Barcelos. No mesmo ano, devido ao número elevado de pessoas, a primitiva aldeia passa a povoado.

Em 1783
Por ordem do General João Pereira Caldas, e em razão de seu estado precário, foi a velha fortaleza desarmada, perdendo a povoação, as últimas aparências bélicas que lhe restavam.

Em 10/05/1791
Lobo d´Almada (terceiro governador da Capitania do São José do Rio Negro), transfere a sede da Capitania para o Lugar da Barra.

Em maio de 1799
Por força da Carta Régia, datada de 22.08 do ano anterior e com a queda política de Lobo d´Almada, a povoação da Barra entrou em franco declínio, que culminou com retorno da Capital para Barcelos.

Em 09/03/1804
A sede da Capitania volta a instalar-se no Lugar da Barra (Manaus), em caráter definitivo.

Em 1807
O governador da Capitania, José Joaquim Victorio da Costa, deixa Barcelos transferindo a administração da Capitania definitivamente ao Lugar da Barra.

Em 29/03/1808
Graças ao então governador de capitania José Joaquim Victorio da Costa, o Lugar da Barra voltaria as honras de Capital (reinstalação da Sede da Capitânia no Lugar da Barra – Manaus).

Em 1821
O governador Manuel Joaquim do Paço foi posto por ter se recusado a jurar a constituição portuguesa de 1820. Com isso a população destruiu as principais obras públicas realizadas pelo governador preposto.

Em 22/11/1823
Adesão do Amazonas à Independência do Brasil

Em 1825
O aviso nº 233 da Secretaria de Estado dos Negócios do Império, referendou a dissolução da Junta Governativa e incorporou "o Território do Rio Negro à jurisdição e administração do Grão-Pará".

Em 1832
Criação da Comarca do Alto Amazonas, sob jurisdição do Pará. A extinta Capitania do Rio Negro passa a contar com quatro Vilas. O Lugar da Barra (Manaus), é elevado à Categoria de Vila com a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro e ganha uma Câmara Municipal.

Em 1833
Um fato curioso aconteceu no âmbito da política local, só muito tardiamente, exerceu ela sua autonomia, dependendo primeiro da Vila de Moura, depois de Barcelos e, já na qualidade de Capital de Serpa. Esse fato motivou a várias tentativas revolucionárias levadas a efeito pelos habitantes do antigo Lugar da Barra, que visavam a emancipação da localidade, e que conseguiram, época em que a povoação foi elevada a categoria de Cabeça de Comarca, com a predicação de Vila, recebendo então o nome de Manaus.

Em 06/03/1836
A Vila da Barra (Manaus) cai em poder dos cabanos, que instituem um governo com duração de apenas seis meses.

Em 15/03/1940
Com a Anistia Geral concedida pelo governo, entregam-se os últimos cabanos de Mundurucânia. A Vila da Barra (Manaus) se refaz dos prejuízos humanos e materiais.

Em agosto de 1843
Chega à Vila da Barra (Manaus) o primeiro navio a vapor da armada brasileira, chamado Guapiaçú, que sai de Belém no dia 28 de julho e reduz para 10 dias o percurso que os navios à vela demoravam de 60 a 120 dias para percorrer.

Em 24/10/1848
Por força da Lei nº 147, da Assembléia da Província do Pará, Manaus passa à Categoria de Cidade com a denominação de cidade da Barra do Rio Negro.

Em 05/09/1850
Como resultado das grandes agitações internas que se haviam verificado no Território Amazonense, foi aprovado pela Câmara o projeto de criação da Província do Amazonas, sancionado por D. Pedro II, recebendo a Lei o número 592.

Em 07/07/1851
Foi nomeado o primeiro governador da Província, João Batista de Figueiredo Terreiro Aranha. Em 03/05 do mesmo ano, circula o "Cinco de Setembro", primeiro jornal impresso na Cidade da Barra (Manaus).

Em 11/01/1853
Chega à Cidade da Barra o navio a vapor Marajó, da Companhia de Comércio e Navegação do Alto Amazonas, inaugurando os serviços de linha regular de navios a vapor, ligando a Barra a Belém.

Em 04/09/1856
Pela Lei nº68, já no decurso do 2º governo, de Herculano Ferreira Pena, a Assembléia Provincial Amazonense dá-lhe o nome de Cidade de Manaus, em homenagem a valente nação indígena Manaós.

Em 06/11/1858
Pela Lei nº 92, foi Manaus considerada Freguesia e, como tal, reconhecida para todos os "efeitos civis e eclesiásticos".

Em 07/12/1866
Os rios Amazonas, Negro, Tocantins e Tapajós são abertos à navegação estrangeira; inicio do calçamento das principais ruas de Manaus.

Em 1869
Criação do Liceu.

Em 1871
Inauguração da Biblioteca Pública, funcionando no consistório da Igreja da Matriz, ainda não inaugurada oficialmente.

Em 1873
O Palacete Provincial, já no final de sua construção, abriga a Biblioteca Pública e o Liceu. O Palacete é o atual prédio da Polícia Militar.

Em 1877
O Amazonas tornou-se a alternativa de sobrevivência dos migrantes nordestinos, atraídos pelas perspectivas de enriquecimento fácil. O Seringal era o destino de quase todos os nordestinos. Alguns buscavam ocupação em Manaus, fixando-se quase sempre nas áreas periféricas às margens dos igarapés e ajudando a formar os arrabaldes distantes (Cachoeirinhas, São Raimundo, Tocos, Educados...). Existiam trabalhadores de diferentes nacionalidades – brasileiros, portugueses, espanhóis, italianos, alemães, sírios, libaneses, judeus – esses formavam os fortes elos da borracha no Amazonas. No rendoso negócio da borracha, o Brasil era um sócio exigente. Desse ciclo saiu dinheiro para pagar lavouras de café, construir estradas de ferro, iluminar o Rio de Janeiro e lá fazer campanhas de saúde pública e obras de saneamento.

Em 15/08/1878
Inauguração oficial da igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Amazonas.

Em 1881
A Assembléia Provincial do Amazonas aprovou o projeto do deputado Antônio José Fernandes Júnior, autorizando "A construção de um Teatro de alvenaria nesta cidade".

Em 1882
Inauguração da Escola Normal (Liceu Amazonense), atual prédio do Colégio Estadual D. Pedro II. Inauguração do Mercado Público Adolpho Lisboa.

Em 24 de maio de 1884
Declaração pública de Libertação dos Escravos em Manaus. Em 10 de julho do mesmo ano, libertação dos escravos no Amazonas. A província do Amazonas foi a segunda do país a abolir a escravidão, logo após o Ceará. Concluídas as obras do Palácio da Presidência, que passou a ser a sede da Prefeitura Municipal, localizado à praça D. Pedro, também conhecido como Paço Provincial e Paço da Câmara. Inauguração do Museu Botânico.

Em 02/09/1888
Inauguração do serviço de abastecimento de água encanada, fornecida pela represa da Cachoeira Grande, situada na Ponte de São Jorge.

Em 15/01/1889
Entrega oficial da Igreja São Sebastião. Em setembro, inauguração do reservatório de água da Castelhana. Em 15/11 do mesmo ano, Proclamação da República Federativa do Brasil. Em 24/11 do mesmo ano, o Estado do Amazonas adere ao Movimento Republicano.

Em 1890
Início da fase áurea do Ciclo da Borracha.

Em 04/11/1892
Com a Lei nº 33, dividiu-se o Estado do Amazonas em 23 municípios.

Em 1895
Manaus ganha o serviço de transporte coletivo de bondes elétricos; inauguração das pontes de ferro da Cachoeirinha e de Flores.

Em 16/02/1896 Inauguração do cabo subfluvial de rádio-telegrafia ligando Manaus a Belém. Em 22 de outubro do mesmo ano, inauguração da primeira rede de energia elétrica em Manaus. Em 31 de dezembro do mesmo ano, inauguração do Teatro Amazonas.
Em 1899
Inauguração do Reservatório do Mocó.

Em 1900
Inauguração do Palácio de Justiça.

Em 1902
Início da construção do Porto de Manaus.

Em 1906
Início da construção da rede de esgotos pela firma inglesa Manáos Improvements.

Em 24/12/1908
Inauguração dos serviços de captação e filtragem das águas do Rio Negro, através do complexo do Bombeamento, na Ponta do Ismael: Compensa.

Em 17/01/1909
Criação da Universidade Livre de Manaus (a primeira do Brasil), que funcionava no atual prédio do Grupo Escolar Nilo Peçanha.

Em 1910
Considerado o fim da fase áurea da borracha. Manaus ainda vive a euforia dos preços em alta da borracha. Euforia que dura pouco, pois logo se inicia a lenta agonia da grande crise, com a entrada da borracha asiática no mercado internacional.

Em 15/01/1913
A população revolta-se contra as altas taxas cobradas pelos serviços de água e esgoto e destrói o escritório da Manáos Improvements, concessionária dos serviços.

Em 1914/1918
Explode a 1a Guerra Mundial. A borracha é considerada contrabando de guerra, ficando proibida a exportação. Manaus mergulha em um período de depressão econômica.

Em 1918
A epidemia de gripe espanhola atinge Manaus causando a morte de seis mil pessoas, aproximadamente.

Em 23/07/1924
Rompe a Revolução Tenentista em Manaus com um ataque bem sucedido ao Quartel da Praça da Polícia, pelos integrantes do 27° Batalhão de Caçadores. Os revoltosos seguiram até o Palácio Rio Negro, de onde fugiu o governador interino.

Em 30/10/1930
Assume o governo uma Junta Revolucionária e Álvaro Maia é indicado como interventor.

Em 1935
Álvaro Maia é eleito indiretamente pela Assembléia Estadual para governar o Amazonas.

Em 10/11/1937
Ditadura do Estado Novo. Álvaro Maia é confirmado interventor.

Em 01/12/1938
O Decreto-Lei Estadual nº 176, criou no Município de Manaus os novos Distritos de Careiro, com território desmembrado do distrito-sede do Município de Manacapuru e Airão, com parte do distrito da sede do município em apreço.

Em 1939/1943
É estabelecido pelo Decreto-Lei Estadual nº 176, Manaus forma-se distrito-sede, subdividido em Zonas Urbanas e Suburbanas, Caldeirão, Tauapeçassu e Santa Maria e dos recém-criados Distritos de Careiro e Airão.

Em 1940
Getúlio Vargas profere o "Discurso do Rio Amazonas", prometendo uma nova política para a Amazônia.

Em 1945
Queda da Ditadura Vargas e dos interventores.

Em 29/10/1952
O presidente Getúlio Vargas, de volta ao governo por eleição direta, cria o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, com a finalidade de realizar o "estudo científico do meio físico e das condições de vida da região, tendo em vista o bem-estar humano e os reclamos da cultura, da economia e da segurança nacional".

Em 11/06/1953
O Rio Negro alcança seu nível máximo de 29,69m acima do nível do mar, alagando a maior parte da cidade.

Em 06/06/1957
O presidente Juscelino Kubitscheck assina a Lei 3.173, criando a Zona Franca de Manaus, com base no projeto apresentado pelo deputado federal do Amazonas, Francisco Pereira da Silva. O projeto não foi implantado por falta de dotação orçamentária.

Em 17/01/1962
Criação da Universidade do Amazonas, marcando o retorno do ensino superior a Manaus.

Em 28/02/1967
O presidente Castelo Branco reformula o projeto da Zona Franca de Manaus (ZFM), uma área de livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais, com a finalidade de criar um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de concessões econômicas que permitissem o desenvolvimento do Amazonas, com um prazo de duração estipulado em 30 anos. A cidade de Manaus toma novo impulso, transformando-se num pólo industrial. Melhorias urbanas como a abertura de novas ruas e avenidas, renovação do abastecimento de energia elétrica, reaparelhamento e expansão do sistema de distribuição de água, abertura de estradas.

Em 1988
Através do Artigo 40 das Disposições Transitórias da Constituição, o prazo de existência da Zona Franca de Manaus é prorrogado até o ano 2.013.

Em 1989
Promulgada pela Assembléia Constituinte a nova Constituição do Estado do Amazonas, elaborada com a participação da comunidade.

Em 2003
No final de 2003, pela Emenda Constitucional Nº 42, de 19 de dezembro de 2003, publicada no D.O.U. de 31 de dezembro de 2003, art. 92, o modelo Zona Franca de Manaus foi prorrogada até o ano 2023.
Limites

• Município de Rio Preto da Eva
• Município de Itacoatiara
• Município de Iranduba
• Município do Careiro
• Município de Novo Airão
• Município de Presidente Figueiredo
Localização: 7º Sub-Região – Região do Rio Negro – Solimões

Altitude: 21 m acima do nível do mar.
Área Territorial: 11.684 Km²
Temperatura Média: 26º C
Atividades Econômicas
• Setor Secundário
- Indústrias: (projeto sócio-econômico, em que o Pólo INdustrial com faturamento, em média, US$ 10 bilhões/ano)
Fontes:
http://jmartinsrocha.blogspot.com/2008/09/elevao-do-amazonas-categoria-de.html (Texto 2: A elevação do Amazonas a categoria de província)

28.8.11

Atlantica Hotels e Childhood Brasil lançaram edital para seleção de projetos sociais na região norte do Brasil

Atlantica Hotels e Childhood Brasil lançaram edital para seleção de projetos sociais na região norte do Brasil

23/08/2011 10:50

A Childhood Brasil, organização que luta por uma infância livre de exploração e abuso sexual, e a administradora de hotéis Atlantica Hotels, lançaram no último dia 15 de agosto um edital para seleção de projetos sociais para os Estados do Amazonas e Pará.
Em 2005, as duas organizações firmaram uma aliança com o objetivo de prevenir a exploração sexual de crianças e adolescentes e promover o turismo sustentável. Ao longo dos anos, a administradora hotleira tem desenvolvido diversas ações com colaboradores, hóspedes, investidores, fornecedores e parceiros em todo o País, para divulgar a causa e mobilizar recursos para projetos apoiados pela Childhood Brasil.
A proposta deste edital é ampliar o número de instituições apoiadas, que têm projetos focados na proteção da infância e adolescência contra violência sexual, no Amazonas e no Pará, estados que concentram atualmente cinco hotéis da administradora. 
O formulário de inscrição e o edital completo estão disponíveis em www.childhood.com.br.
As inscrições deverão ser efetivadas até 15 de outubro, com o envio do formulário preenchido para o e-mail edital@childhood.org.br 
Poderão participar do processo seletivo as propostas com orçamento de até R$ 70 mil/ano e com tempo de execução de no máximo 12 meses. Apesar de o apoio ser limitado a R$ 70 mil, serão aceitos projetos com orçamento acima deste valor desde que a organização proponente apresente documentos que comprovem o compromisso de outros financiadores com o projeto.
A fase de seleção das propostas, que inclui a análise de projetos, a visita de campo e o recebimento de documentos, será concluída em novembro e a divulgação dos projetos selecionados acontecerá em dezembro deste ano. O repasse dos recursos para as organizações será realizado em janeiro de 2012.
Os projetos serão acompanhados pela equipe técnica da Childhood Brasil, em parceria com representantes da Atlantica Hotels, por meio da análise de relatórios trimestrais técnicos e financeiros e de visitas de campo. No último trimestre deverá ser entregue um relatório final de avaliação do projeto junto com indicadores dos resultados obtidos.
A Childhood Brasil fornecerá formulários para a estruturação dos relatórios quantitativos e qualitativos, que serão apresentados trimestralmente. As organizações selecionadas também participarão de uma oficina de capacitação para a definição de indicadores específicos para o projeto e receberão suporte na elaboração e no acompanhamento dos objetivos propostos.

 

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22.8.11

DICA: Recursos e truques que proporcionam mais conforto para quem trabalha em pé por longas horas seguidas

Recursos e truques que proporcionam mais conforto para quem trabalha em pé por longas horas seguidas

2009-09-06 05:51

Por Adailton Melo

Para a maioria dos profissionais que trabalha em hotéis e restaurantes, pegar no batente é sinônimo de permanecer em pé durante várias horas seguidas. Isto costuma acarretar muitos transtornos para a saúde e o bem-estar do trabalhador e principalmente transtornos relacionados aos pés. Dentre os problemas mais comuns, podemos citar o aparecimento de bolhas e calosidade nos pés, caimbras, aparecimento de varizes, fascite plantar, unhas encravadas, dores provenientes de má circulação sanguínea, esporão do calcâneo, joanetes e etc. E todos esses traumas nos pés e nos membros inferiores, frequentemente causam dores terríveis e com dor, é óbvio que não dá pra trabalhar com aquele indispensável sorriso.

Então neste caso, o melhor caminho é prevenir pra não ter que ficar remediando.

Uma maneira muito eficaz de se amenizar esses traumas e desconfortos nos pés é saber como escolher exatamente o sapato mais adequado para cada tipo de indivíduo. O ideal é que ele seja anti-derrapante, bem macio e um pouco mais folgado do que os pés. Além desses cuidados básicos, existem outros recursos e macetes que ajudam a proporcionar mais conforto para quem precisa trabalhar durante longas horas em pé.

Durante o expediente de trabalho, de tempos em tempos e sempre que puder, pare um pouquinho para poder fazer movimentos circulares com os pés. Isso ajuda e muito o sistema circulatório fazer o sangue, que se acumula nos membros inferiores por conta da gravidade, retornar para o coração. E também prefira caminhar a ficar parado. A caminhada, mesmo que ela seja curta ou em círculos, evita que haja uma prensagem constante da sola dos pés pelo peso do corpo que acaba prejudicando bastante a circulação. E ao retornar do trabalho e já estando em casa, quando for se deitar, busque deixar os pés apoiados numa parede e numa posição em que eles fiquem mais altos do que o corpo. Isso retarda o aparecimento de varizes e alivia as dores causadas pela má circulação.


No mercado, existem ótimos produtos que aumentam sensivelmente o conforto de quem precisa permacer longos períodos em pé. Entre os cozinheiros tem se popularizado bastante os tamancos do tipo babuche que são aquelas sandálias fechadas e confeccionadas a partir da espuma de poliuretano, um material impressionantemente leve e macio. Só é preciso ter o cuidado de se escolher o modelo na cor branca e que não possua aberturas na parte dianteira do tamanco.

Uma outra ótima opção pra se obter mais conforto ao trabalhar em pé, é fazer uso de meias de compressão que cobrem a perna até a linha abaixo do joelho. Elas ajudam muito o processo de circulação sanguínea dos membros inferiores. A Kendall é reconhecidamente a marca líder desse segmento e possui os produtos de melhor qualidade e durabilidade.

Para quem não é cozinheiro ou não for permitido usar os tamancos do tipo babuche, uma segunda alternativa é recorrer às calcanheiras e palmilhas de silicone. No vídeo desta página, comprove mesmo a eficácia do silicone num teste demonstrativo de impacato com ovos. Ao arremessar uma marreta de 5kg, o ovo (cru) que não se quebra, pois a calcanheira absorve o impacto. Pode-se ao menos imaginar, dado esse teste, parte das aplicações e benefícios que o silicone Ortho Pauher traz para os pés, que vão desde conforto e prática de exercícios até as mais diversas patologias do sistema ósteo-articular. Procure pelas lojas Dr. Scholl para saber sobre essas palmilhas e calcanheiras.

 

http://www.hospitalidadeglobal.com.br/news/mais-conforto-para-quem-trabalha-em-pe/

14.8.11

HOMENAGEM AOS PAIS: Matéria de "A Crítica" com Dr Roosevelt Braga ("Daddy") ... Um "super" pai ...

A felicidade de ter muitos filhos, compartilhada por dois super pais

Histórias de amor e superação de homens que tiveram a felicidade de ter vários filhos.


Aos poucos, eles vão saindo de seus quartos. A convocação foi feita no dia anterior, pela mãe. Em cinco minutos, todos estão juntos, lotando a sala da casa e enchendo o local de vozes e sorrisos. Depois de alguma arrumação, está tudo pronto para o retrato de família do gráfico Renato José de Oliveira, 58. Na foto, ele, sua esposa e todos os seus onze filhos. Se para a maioria dos homens, a paternidade é uma experiência indescritível, para super-pais como Renato, essa palavra toma um aspecto ainda mais profundo.

 Quando se casou com Maria Elisabeth, ele não tinha ideia de que sua família seria tão grande. “A gente demorou dois anos para ter o primeiro filho. Tinha um cunhado que até zombava de mim dizendo que a gente estava demorando muito para ter filho. Mas depois que veio o primeiro, foi um atrás do outro”, conta sorrindo.

E Renato pode se orgulhar de não apenas ser o pai, mas de ter participado ativamente do nascimento de oito de seus onze filhos. “Só os três primeiros nasceram em hospital. Os outros todos nasceram em casa. No quarto só ficavam a minha mulher, a parteira e eu”, conta.

 Para Renato, ter tido tantos filhos impôs uma série de dificuldades, sobretudo materiais, mas ele diz que quando volta os olhos para a sua família e vê todos estudando e trabalhando, sente-se orgulhoso. “Eu acho que fiz um bom trabalho. Todos os meus filhos estão seguindo um bom caminho. É tudo o que um pai pode querer”, afirma.

 Don Juan
 A alguns quilômetros dali, no bairro Adrianópolis, o renomado advogado Roosevelt Braga, 74, aguarda, em frente à casa do irmão, a chegada de seus filhos. No caso dele, um retrato de família requer um esforço de logística bem maior. São nada menos que 21 filhos (19 reconhecidos em cartório admitidos, mas ainda não registrados). “É muito difícil reunir todo mundo. Os horários são incompatíveis”, lamenta Sônia Mara Souza dos Santos, 32.

Ao contrário de Renato, que teve todos os filhos com uma única mulher, Roosevelt experimentou a paternidade com nove mulheres diferentes (assumindo apenas os números oficiais). Foi casado apenas uma vez, mas, segundo ele mesmo, amou várias mulheres. Admite-se um apaixonado incorrigível.

 E se Roosevelt conseguiu amar tantas mulheres, não lhe parece nada difícil amar tantos filhos, ainda que de seu jeito peculiar. “Eu amo cada um da mesma forma. Nunca me escondi e neguei minhas obrigações. Como são muitos, às vezes fica difícil manter um contato mais próximo, mas sempre que posso, estou com eles”, conta.
Momentos difíceis são superadosQuem olha os rostos sorridentes da família Oliveira mal consegue imaginar as dificuldades que ter uma família tão grande impôs ao timoneiro da tropa. “Não foi fácil dar conta de todo mundo. Tive que trabalhar muito e ajudar em casa também. Durante os resguardos da minha esposa, quem cuidava da casa era eu. Tive que lavar muita roupa em casa. Cuidei muito de bebê chorando”, diz Renato.

 Renato lembra que os intervalos entre as gestações eram sempre tumultuados e que, quando os meninos começaram a crescer, ela tinha de fazer um esforço gigantesco para organizar todo mundo. “De manhã era um Deus nos acuda. Imagina ter que aprontar um monte de menino para ir para a escola? Foi muito complicado, mas graças a Deus, tudo se encaminhou bem”, conta Renato. Maria Elisabeth confirma os testemunhos do marido e diz que sem ele teria sido quase impossível criar os filhos. “Ele foi fundamental”.

11.8.11

Filme sérvio que mostra cenas de violência à pedofilia e necrofilia, “Serbian Film – Terror sem Limites” tem exibição parcialmente proibida no Brasil, mas é preciso intensificar as ações contrárias à veiculação para que a decisão se mantenha e seja o

Serbian Film – Intragável e nojento

Posted: 10 Aug 2011 07:26 AM PDT

Filme sérvio que mostra cenas de violência à pedofilia e necrofilia,  "Serbian Film – Terror sem Limites" tem exibição parcialmente proibida no Brasil, mas é preciso intensificar as ações contrárias à veiculação para que a decisão se mantenha e seja outorgada

Um homem segura um recém-nascido e com violência o abusa sexualmente, mesmo com os estridentes gritos de dor do bebê, a imagem do terror acontece sob o olhar permissivo e contentador da mãe. É a esse tipo de cena, que vai de todo tipo de violência à sexo explícito, pedofilia e necrofilia – sexo com cadáver – que os expectadores do filme sérvio Serbian Film – Terror sem Limites" estão expostos. E mais: agressão verbal e não verbal no ambiente familiar, obscenidade,  sexo explícito, todo tipo de violência, nudez, erotização, cultura familiar deturpada, banalização do homem, aversão à dignidade sexual, agonia, incesto, assassinato, estupro. "Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus?" (1 Co 6.19 – NVI.)

O filme retrata a história de um ex-ator pornográfico que recebe proposta para atuar numa produção, de valor financeiro significativo e vitalício – para toda a vida – sendo que uma das cláusulas de contrato é não saber o conteúdo do filme. O protagonista, personagem principal, aceita a proposta e se vê dentro de uma armadilha em que ele, a esposa e o filho são brutalmente envolvidos nessa trama macabra.

No dia 29 de julho o Ministério da Justiça, sob apelo do Ministério Público de Minas Gerais, vetou a exibição do filme em todas as salas de cinema públicas no Brasil – onde é permitido o pagamento de ingresso.  O apelo realizado pelo MP/MG pediu a proibição de exibição e veiculação imediata do filme em todo território nacional; A suspensão da análise da classificação indicativa do filme, até que o Poder Executivo ou o Supremo Tribunal de Justiça se manifestem sobre o tema. Vale ressaltar que o estado do Rio de Janeiro, já se posicionou sobre o assunto e por meio de liminar local, proibiu a veiculação de Serbian Film – Terror sem Limites, que entraria em cartaz nesta sexta-feira, 5 de agosto.

Veto precisa de força para ser oficializado no Brasil

O veto a não exibição do filme ainda é parcial. Ele pode ser alterado a qualquer momento e a pressão contra a censura e em prol da veiculação do filme é intensa em todo território nacional. Muitos estão a favor da veiculação de Serbian Film sob a alegação de que o ato fere a Liberdade de Expressão, ainda que isso fira o Estatuto da Criança e do Adolescente (nº 8069 de 13 de julho de 1990), e ainda faça apologia à violência em outros âmbitos, o que vai totalmente contra à moral e os bons costumes.

Em nota veiculada na imprensa, o responsável pela distribuição do filme no Brasil afirma que o longa-metragem "não exalta a pedofilia, mas que ao contrário, ele condena esse crime", e em complemento disse que "o terror sérvio não passa de entretenimento puro". Ele declarou ainda que acha desgastante as despesas legais e o desgaste que toda essa polêmica têm gerado para a empresa, vinculando o nome da mesma à exaltação de crimes, além de reforçar que considera a suspensão do filme como um precedente para a censura no país. A estreia do filme foi remarcada para o próximo dia 26 de agosto e segundo comentou o responsável de distribuição, eles estão confiantes na liberação do filme. Documentos utilizados pelos produtores do filme atestam que na cena em que o protagonista, Milos (Srdjan Todorovic) estupra a mulher e o filho, não há crianças atuando, já que o menino é substituído por um boneco mecatrônico. O fato é que a cena é vista como real, embora trata-se de uma ficção.

A igreja e seu papel transformador

"Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação." (Gálatas 5.9-10 – ARA). Frente a essa realidade é estritamente necessária a mobilização do meio evangélico a fim de pressionar os poderes, Executivo, Legislativo, e Judiciário em prol da proibição definitiva e total de distribuição e veiculação do filme em questão. Em países como Espanha, França, Itália, Noruega e Reino Unido, isso já é uma realidade, mesmo sob a cultura de liberalidade desses lugares.

Não podemos permitir que o nosso país se entregue a esse tipo de "manifestação cultural", nome dado pela crítica cinematográfica. Qualquer tipo de incentivo à violência deve ser abominado por qualquer pessoa, independentemente de opção religiosa. Vamos dizer não à banalização da família e do papel dos pais como educadores e protetores dos filhos, da criança e do adolescente, das mulheres, enfim, do ser humano: "Não tenha inveja dos violentos, nem faça o que eles fazem." (Provérbios 3.31 – NVI.)

Chamamos a todos para um conclame a proibição total e em todos os âmbitos da distribuição, veiculação e comercialização de longa-metragem Serbian Film – Terror sem Limites. Em meio ao Terror sem Limites do mundo, é preciso escolher Deus como o nosso limite, pois a Lei de Deus é perfeita e protege o homem da morte eterna. "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas." (1 Co 6.12 ARA.)

Utilize todos os meios e formas de comunicação para cobrarmos das autoridades uma postura severa e implacável sobre a temática. Compartilhe com seus próximos sobre o assunto por meio de interações face a face, da Internet, redes sociais online. Participe de grupos de discussão, envie e-mails para políticos e instituições públicas reivindicando um posicionamento favorável à vida, à moral e aos bons costumes. Você é o agente de transformação de uma geração que está à mercê de todo tipo de atrocidade. "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno."(I Jo 5.19 – ARA.)

Vamos nos juntar nessa ação mobilizadora, para que no dia 26 de agosto, data da remarcação da estreia do filme em questão, no Brasil, seja marcada pela nossa vitória nessa batalha contra a disseminação de obras malignas: "Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo." (1Jo 3.7b ARA.)

Participe conosco desta Campanha também na internet, compartilhe essa notícia e divulgue nossa mobilização nas redes sociais, por meio das hashtag #naoserbianfilm e #naoserbian.

Oremos para que Deus estabeleça a Sua vontade em nosso meio. "Salva-nos com o teu poder; responde à nossa oração para que o povo que tu amas seja salvo." (Salmos 60.5 – NVI.)

Motivos de Oração

- Oremos pelas autoridades do Brasil, para que elas se inclinem à vontade do Senhor. Ore para que eles se posicionem favoravelmente à proibição do filme no Brasil.

- Ore para que o Brasil seja conhecido como uma nação que não se rende a manifestações de violência, mas que proteja o seu cidadão de todo e qualquer tipo de atrocidade.

- Ore por todos que estão envolvidos direta e indiretamente na realização desse filme, sejam alcançados pelo amor de Cristo e se arrependam do pecado.

- Ore pelas mentes que conceberam o filme, para que o poder de Cristo os alcance, trazendo cura e libertação.

- Ore para que todos aqueles que já assistiram ao filme tenham suas mentes libertas de toda e qualquer influência maligna causada pelas fortes imagens contidas no filme.

- Oremos pela Sérvia, país de origem do filme, para que o povo seja alcançado pela Salvação em Jesus Cristo. Ore para que Deus os preserve de todo o mal.

- Ore pelas crianças e adolescentes do nosso Brasil, para que o Senhor os livre de qualquer violência, como as retratadas no filme.

- Ore pela restauração das famílias no Brasil, para que os filhos honrem aos pais e os pais amem aos filhos.

- Ore ao Espírito Santo, para que Ele mesmo traga ao seu coração mais motivos de oração e direcionamento de ações em prol dessa Campanha.

"Ele os livra da exploração e da violência; a vida deles é preciosa para ele." (Sl 72.14).

::Redação Lagoinha.com

Charles Campos

charlescampos@lagoinha.com

Elisandra Amâncio

elisandra.amancio@lagoinha.com

Vanessa Freitas

vanessa.freitas@lagoinha.com


8.7.11

MAIS UM GO INN: Atlantica Hotels inicia operação do primeiro hotel econômico em São Paulo

Atlantica Hotels inicia operação do primeiro hotel econômico em São Paulo

Capa da Matériaver galeria

O Go Inn Jaguaré fica ao lado da Ponte Jaguaré e possui fácil acesso a vários pontos da capital paulista

07/07/2011 10:20

A Atlantica Hotels International acaba de fazer a conversão de um empreendimento localizado no bairro paulistano do Jaguaré, que inicialmente estava sendo construído para ser a primeira bandeira Go Inn, mas que ficou sob administração da Blue Tree por pouco mais de um ano com o nome de Spotlight Hotel Pinheiros. A marca Go Inn é a primeira bandeira 100% nacional, criada pela Atlantica Hotels para operar no segmento Econômico e o Go Inn Jaguaré é a segunda unidade no Brasil (a primeira foi inaugurada em Manaus no ano passado), sendo resultado da 25ª conversão de bandeiras da Atlantica Hotels. Este é o 17º empreendimento da rede na capital paulista e a primeira operação de categoria Econômica da Atlantica Hotels na cidade. "Mesmo com o mercado aquecido, continuamos a crescer com as conversões, pois ainda há oportunidades para melhorar a gestão de alguns hotéis, tornando o negócio mais rentável e com informações mais transparentes aos investidores", afirma Rafael Guaspari, vice-presidente Sênior de Desenvolvimento da Atlantica Hotels.
Localizado na avenida Jaguaré, bem ao lado da ponte que leva o mesmo nome, o empreendimento tem fácil acesso aos aeroportos Congonhas e ao Internacional de Guarulhos, como também à Universidade de São Paulo, o mais importante centro universitário da cidade.  O Go Inn Jaguaré está, estrategicamente, localizado próximo aos principais acessos do interior à capital, como as rodovias Castelo Branco, Anhanguera e Bandeirantes, e de importantes áreas de lazer e entretenimento da capital paulista como o Parque Villa Lobos, conhecido como uma das melhores opções de lazer ao ar livre da cidade, além do Shopping VillaLobos.
O Go Inn Jaguaré chega para atender, preferencialmente, a demanda por hospedagem de profissionais liberais e de nível operacional, que estejam a trabalho na cidade, além de estudantes de pós-graduação e mestrado ou turistas que visitam São Paulo nos fins de semana e que buscam hospedagem rápida e inteligente."Esse empreendimento chega para atender um mercado emergente que ainda não usufrui de opções adequadas, com preço extremamente acessível e acomodações confortáveis", afirma afirma Annie Morrissey, Vice-presidente de Marketing e Vendas da Atlantica Hotels.
Nas áreas comuns, o Go Inn Jaguaré conta com lobby, estações de internet banda larga, coffee shop com atendimento 24 horas, , lojas de conveniência com auto-atendimento, salas de reunião e serviço guarda-malas. O hotel oferece 241 quartos projetados de acordo com a mais moderna tecnologia para hospedagem, o que permite 100% de aproveitamento do espaço. 
Com 15 m2, os apartamentos contam com três ambientes, formados por banheiro com  – com pia e espelho fora do espaço privado -, áreas de trabalho e para dormir. As camas possuem dimensões confortáveis – de solteiro, com 1 m largura x 2 metros de comprimento, e casal com 2 x 2 metros -, assim como área de trabalho funcional, com serviço de internet banda larga e acesso a ligações telefônicas externas. Os quartos são equipados com televisão com canal a cabo, ar condicionado, fechadura eletrônica e mesa de trabalho com conexão para internet. Seguindo os padrões da rede Atlantica Hotels, o Café da Manhã Cortesia e o Programa 100% Satisfação Garantida! farão parte da política de hospedagem.


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http://www.revistahoteis.com.br/materias/2-Administracao/3566-Atlantica-Hotels-inicia-operacao-do-primeiro-hotel-economico-em-Sao-Paulo


Conheça o primeiro Go Inn da rede Atlântica Hotels International, e Manaus foi a cidade escolhida para inaugurar este novo conceito de hotel -- www.goinn.com.br